terça-feira, 5 de outubro de 2010

Todos os dias , o sol ilumina minha casa, brilha sobre os meu olhos e me faz acordar.
Então eu acordo... me levanto e vejo pessoas morrendo pela janela do meu quarto.
Vejo momentos se perdendo
e amores inexistentes... acabando.
Passo a mão em meus cabelos.
Suspiro!
E vejo, pela janela do meu quarto, 
um sol ofuscado pela acomodação.
Vejo a falta de tentativa fracassar vitórias.
Vejo pessoas solitárias necessitando de amor...
Precisando viver.

Estou hoje vencida por um medo que definha e distroe minhas esperenças,
Não sei como sorrir;
não sei o que sentir;
Não sei porque ainda estou viva...


Tenho desejos, sonhos, vontades.. que não podem se realizar pelo simples medo que sentimos de viver.
Medo de viver...  
medo de tentar... 
medo de ser feliz...


Como podemos sentir medo de ser feliz, se ser feliz é a melhor coisa que existe no mundo?
e ... deixamos de viver por isso.


Quero gritar;
quero destruir tudo.
Quero entender o que não pode ser entendido.


Preciso de amor,
preciso amar.. preciso ser feliz.
Quero sonhar menos e realizar mais.
Não quero sentir medo.
Quero que a depressão se torne alegria.
Que meu pranto se torne riso..
Apenas não quero mais sofrer.. pelo medo que sinto de existir...

L. P. Borges.

1 comentários:

Vi disse...

Descreveste bem a vida - ou falta dela - de muitos de nós. Mas certas coisas, como o medo, não podem deixar de existir. Temos de entender que toda dor é o catalisador de nossas alegrias e que o medo é o que nos faz compreender bem que a coragem está nele, quando o interpretamos de uma forma um pouco mais criativa.
Quer saber? Temamos, pois! E vivamos como se cada instante nos guardasse um último suspiro!
Carpe diem, milady!

P.S.: Belíssimo texto.

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