quarta-feira, 1 de dezembro de 2010


Vivemos em uma era em que, a felicidade se baseia em saber que há alguém em condições piores...
que amor é um sentimento de uma noite; amizades são construídas em cima de interesses; a mentira é mais importante que a verdade; a liberdade se tornou vulgaridade e todos os momentos são constantemente substituídos por orgasmos sem prazer...

É triste saber que as pessoas baseiam suas próprias vidas em coisas completamente desnecessárias por não possuírem condições mentais suficientes para viverem de outra maniera…
É triste saber q as pessoas mentem sem possuírem, verdadeiramente, motivo algum... e vivem disso; alimentam suas frágeis almas com mentiras, ilusões e coisas completamente sem importância, como não cuidarem de suas próprias vidas.
Perdemos nossos valores, por fazer mais pelas outras pessoas do que por nós mesmas... 

Os velhos se tornaram mais velhos; os adultos, antigos revolucionários, se calaram e se acomodaram... e os jovem se mataram, antes mesmo de saberem o que realmente é viver.

 Nos individualizamos, e começamos tratar tudo como se fossem "problemas".
Amar é um problema, ser feliz é um problema; Viver é um problema...

Descontruimos nossas opiniões, nossos ideias, para nos tornarmos iguais a todos os outros...
Então, o que nós nos tornamos como seres humanos?

1 comentários:

Vi disse...

Tristes verdades essas todas. Tornamo-nos, realmente, meros sobreviventes de um mundo cujo caos é a simples resultância do letargo que se tornou a nossa sobriedade cega. De libertários natos (sim, todos nascemos para sermos libertários) a conformados e preguiçosos cativos de uma realidade que nos dissocia do realismo fantástico, do qual viemos e para o qual damos as costas.
Estúpidos, conformados e preconceituosos, caminhamos todos abraçados e felizes em direção à pseudo-ordem pregada pela massa. Somos todos, agora, sombras sem graça participando da sátira da vida sobre as paredes rochosas e sempre atuais da velha caverna de Platão. E para que mudar? Como já dizia o liberto a fim de voltar a se aprisionar "a ignorância é uma benção", pois o advento ao deserto do real é um exercício de reconstrução das pirâmides da idéia, é o caminhar sem pausas sob o frio desse falso dia em busca do oculto sol da liberdade.
"Não posso evitar que as aves sobrevoem minha cabeça, mas posso impedir que construam um ninho sobre ela" Martinho Lutero

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