terça-feira, 20 de julho de 2010

...

Hoje eu não queria acordar... mas acordei, e nunca foi tão doloroso para mim estar acordada como foi naquele momento. Ainda não sei ao certo por que senti isso; Talvez eu tenha sentido com a incerteza de acreditar que tudo que eu buscava fosse o nada, ou que, talvez o nada fosse tudo que estava ao meu alcance.
Eu me levantei, e em um súbito lapso consciente eu me recusei a fazer tudo aquilo que geralmente faço; Não tomei banho, não escovei meus dentes, não penteei meus cabelos e nem ao menos me dei ao trabalho de comer... mas mas eu não me senti feliz ou diferente, na verdade eu me senti mais igual do que de costume; Naquele momento para ser mais específica, me senti como se minha igual igualdade igualitária me igualasse a tudo aquilo que eu sempre quis ser... mas nunca fui e nunca serei, talvez por falta de coragem, por medo de viver.
Tudo isso me fez chegar a conclusão de que o "nada" em minha vida não era aquilo que eu busca... o nada era apenas eu...
São várias variáveis que variam as múltiplas palavras que se encaixam em padrões estéticos perfeitos para me descrever, porém não interpretam nem com uma letra sequer tudo aquilo que eu sou.

L.P. Borges

0 comentários:

Postar um comentário